"Só não quero que as pessoas se machuquem": Trump diz que quer revelar tudo sobre Epstein; chama Diddy de "meio inocente"

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que está disposto a "liberar tudo" que o governo tem relacionado ao infame agressor sexual de crianças Jeffrey Epstein. Ao mesmo tempo, ele também expressou desaprovação por um possível perdão para Sean "Diddy". Em entrevista ao apresentador da Newsmax, Rob Finnerty, na sexta-feira, Trump abordou os crescentes pedidos de transparência em torno do passado de Epstein e de sua companheira condenada, Ghislaine Maxwell. Seus comentários foram feitos uma semana depois de o procurador-geral adjunto, Todd Blanche, ter conduzido uma entrevista de nove horas com Maxwell em uma prisão federal na Flórida, informou o New York Post. “Acho que [Blanche] provavelmente queria saber, sabe, só para ter uma ideia, porque gostaríamos de divulgar tudo, mas não queremos que pessoas que não deveriam se machucar se machuquem”, disse Trump. “Quero liberar tudo”, disse ele, acrescentando: “Só não quero que as pessoas se machuquem”. O presidente dos EUA afirmou ainda que não conversou com Blanche sobre a entrevista com Maxwell e não tem conhecimento de quaisquer planos atuais para divulgar uma transcrição. "Todd entrou e acho que ele só quer garantir que pessoas inocentes não sejam feridas", disse ele. Sobre a questão de um possível perdão para Maxwell, que está cumprindo uma pena de 20 anos por tráfico sexual e foi recentemente transferido para uma unidade de segurança mínima no Texas, Trump respondeu com cautela. “Tenho permissão para fazer isso, mas ninguém me pediu para fazer”, disse ele. "Não sei nada sobre isso. Não sei nada sobre o caso, mas sei que tenho o direito de fazê-lo." A conversa então mudou para Sean "Diddy" Combs, que foi recentemente considerado culpado de duas acusações de prostituição, mas inocentado das acusações de tráfico sexual e extorsão. Quando questionado se consideraria um perdão para o rapper, Trump pareceu hesitante. Ele deve ser sentenciado em outubro e pode pegar até 20 anos de prisão. "Bem, ele era essencialmente, eu acho, meio inocente", disse Trump sobre o caso de Combs. O presidente admitiu estar dividido sobre o assunto, citando seu relacionamento anterior com Combs. "Provavelmente... ah, sabe, eu era muito amigo dele. Eu me dava muito bem com ele e parecia um cara legal. Eu não o conhecia bem, mas quando me candidatei, ele foi muito hostil", disse ele. "É difícil, sabe, tipo, somos seres humanos e não gostamos que as coisas atrapalhem nosso julgamento, certo? Mas quando você conhecia alguém e estava bem, e aí você se candidata a um cargo e ele faz algumas declarações terríveis — então, não sei, é mais difícil", acrescentou Trump. “Isso torna tudo mais – estou sendo sincero – mais difícil de fazer.” O presidente dos EUA acrescentou ainda: “Eles falaram comigo sobre Sean”. Quando perguntado diretamente se isso significava que ele era "mais propenso a dizer 'não' para Combs", Trump respondeu: "Eu diria que sim".